Não há mais solução político/partidária para o Brasil, e muito menos eleitoral.

por Dr. Antônio José Ribas Paiva entrevista a José Marcio Castro Alves, via skipe.
3 de Fevereiro de 2016

--- Um bom governo depende de governantes adequados, processos de escolha adequados que se prestem a escolher os melhores entre iguais na sociedade, mas que o processo político partidário não seja tão hermético quanto é hoje; “se você não for do crime você não entra no jogo do poder, da política.”

Os partidos é que são os cartórios do poder. E quem escolhe os candidatos são os chefes partidários que por sua vez obedecem à forças invisíveis. Em razão disso nós precisamos intervir e a primeira coisa a ser feita seria as Forças Patrióticas nomearem uma Junta Governativa que nomeará um Conselho de Estado que, eu entendo, com o papel de Ouvidoria Executiva. Assim nós criaríamos um Poder Moderador Republicano que pairaria sobre Os Três Poderes, ouvindo os reclamos da nação e intervindo onde fosse necessário.

“A grande dificuldade da República é a falta de conexão com o povo”. Essa conexão pode ser estabelecida com a criação do Núcleo Monolítico de poder do estado que será o Conselho do Estado que seria composto por cidadãos, no exercício das suas cidadanias e poderes políticos, oriundos das cinco Regiões Geográficas, porque o Brasil precisa ser administrado de acordo com as vocações dessas regiões. Assim teríamos um sistema que leva ao cidadão aquilo que ele precisa que é a proteção do Estado, o que não ocorre. Hoje o Estado só ameaça e exige, agindo como única solução a de aumentar os impostos, ou seja, eles roubam o estado através das empresas estatais e de economia mista e querem que ponhamos mais dinheiro para roubarem mais. Eles não apresentam a realidade, mas sim, um mundo Matrix onde a realidade é o interesse deles.

Sem a criação de um núcleo monolítico de poder de Estado e que perenize o interesse público, é inviável. A Inglaterra tem o seu núcleo de poder monolítico que é o Almirantado. Os EUA também, que é o Pentágono, núcleos de poderes em defesa da permanência de poder do Estado. Aqui no Brasil isso não existe, tanto que a maior instituição é a presidência da república, a mais forte da administração, e essa é transitória e assim não temos o papel de continuidade do papel do estado na vida da nação brasileira.
Então, criado o Conselho de Estado, composto por integrantes respeitáveis das cinco regiões geográficas, nós teríamos também para compor esse conselho de estado, representantes das Três Forças Armadas, demissíveis ad nutum pelos comandantes, mas com poder de veto, poque se houver qualquer desvio de finalidade do conselho de estado, temos três instituições permanentes para vetar os equívocos, desta forma não teríamos um conselho de estado fragilizado por interesse político e sim e sempre, pelo interesse nacional.

Por isso o estado brasileiro não existe, é uma ficção, um ente ficcional. O grande poder dessa feição do Estado Brasileiro atual, é que não temos instrumentos para podermos fiscalizar o exercício do Poder do Estado.
A nossa decadência se deve ao fato de na república existirem agentes públicos que são juízes dos próprios atos. Ninguém pode ser juiz de si mesmo no trato da coisa pública. Então o que acontece? O poder do Estado hoje, criminoso, ele volta a fiscalização contra o cidadão.
Antônio José Ribas Paiva